Secretaria realiza II Seminário de Educação e Tecnologia

A Secretaria da Educação do Estado da Bahia realiza, nesta quarta e quinta-feira (14 e 15/05), o II Seminário de Educação e Tecnologia: uso e produção de mídias e tecnologias livres nas escolas. O evento, que acontece no Instituto Anísio Teixeira (IAT), na Av. Paralela, em Salvador, irá apresentar experiências e práticas educacionais exitosas de professores que utilizam e/ou produzem mídias e tecnologias nas escolas da rede estadual. A atividade contará com interação por videoconferência para salas de todo o Estado da Bahia e transmissão pela internet por meio do Portal da Educação para quem não estiver presente no IAT.

A iniciativa tem como objetivo contribuir para a qualificação dos processos de ensino e de aprendizagem na formação humana e integral de estudantes e professores. O compartilhamento das experiências será dividido em quatro temas: Mídias e Tecnologias Educacionais Livres; Formação e Produção de Mídias nas Escolas, Produção audiovisual na Educação e Compartilhamento de mídias Educacionais. A programação conta, ainda, com a apresentação do projeto de formação para o uso dos tablets educacionais.

“As mídias e tecnologias estão presentes, permanentemente, na vida contemporânea. E, em relação à escola, a pergunta é: A quem vai servir a inserção tecnológica? A sua apropriação deve vir no sentido de garantir a qualidade do processo de ensino e de aprendizagem”, considera o coordenador da Rede Anísio Teixeira, Yuri Wanderley.

Ele ressalta, ainda, que a tecnologia não pode ser encarada como um modismo ou uma imposição social. “Temos que ter uma visão crítica para que a tecnologia seja usada de uma forma contextualizada com a nossa cultura e a nossa história. Temos acesso a muitos conteúdos, mas nem sempre eles abordam a nossa realidade. Por isso, a importância de produzirmos os nossos próprios, linkando, por exemplo, as mulheres rendeiras na matemática; a ararinha azul, na biologia; a baiana de acarajé, na química, e a Chapada Diamantina, na geografia”.

Outro ponto importante, destaca Yuri Wanderley, é que essas tecnologias sejam livres. “Defendemos o seu uso gratuito e irrestrito, com licença de uso para que estudantes e professores utilizem os conteúdos da forma que quiserem, inclusive recriando-os”.  Dentro desse propósito, acrescenta o coordenador, a ideia é que o ambiente escolar seja estimulado a produzir tecnologia. “Fazemos formação de uso e de produção de mídias. Portanto, queremos que nosso público consuma, mas que também se torne produtor de mídia”, afirmou.

Aulas dinâmicas – Um dos participantes da primeira edição do Seminário de Educação e Tecnologia, o professor Gilsimar Batista dos Santos, do Colégio Estadual Polivalente de Gandu, no município de Gandu, conta que o uso da tecnologia tem sido uma ação diária nas suas aulas. “A tecnologia, hoje, faz parte da vida, principalmente, dos jovens. Se não utilizarmos essa ferramenta a favor da educação, não estaremos proporcionando aulas dinâmicas, interessantes e interativas”, pontua.

O estudante Ubiracy Mendes Santos, 23 anos, do Colégio Estadual Mestre Paulo dos Anjos, no Bairro da Paz, em Salvador, também é um entusiasta das tecnologias. “Peguei o tema O Estudo da Ciências – a concepção da filosofia e produzi um vídeo de cinco minutos em cima desse assunto”, diz o estudante.

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