O incentivo e a promoção à inovação educacional e à iniciação científica deram o tom no terceiro dia do 1º Encontro dos Formadores Regionais do Ciência na Escola, realizado no Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador. A ação busca promover a socialização de novos ambientes de aprendizagens, a partir de materiais didáticos inovadores. A ação é realizada pelo programa Ciência na Escola em parceria com o projeto Brinca Ciência, desenvolvido pela Universidade Estadual de São Paulo (USP), o projeto doou 240 kits com materiais para fomento à pesquisa e experimentação em sala de aula.

“A intenção do encontro foi possibilitar, aos formadores, ambientes de aprendizagens diversificados para a utilização na sala de aula, mostrando que programa ciência na escola incentiva a inovação educacional. Pretendemos, assim, levar pra sala de aula um olhar diferenciado sobre o fazer científico e a partir daí fazer com que os nossos estudantes criem outras possibilidades, investiguem , pensem e reflitam", destacou a coordenadora do Ciência na Escola, Shirley Costa. "Esta formação é importante para que os professores formadores tenham um novo olhar sobre a educação científica em sala de aula", completou o diretor geral do Instituto Anísio Teixeira (IAT), Nildon Pitombo.

A professora de Biologia, Jociene Oliveira,  apresentou a revista em quadrinhos "A galera da ciência", produto desenvolvido durante seu mestrado na Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).  “Eu criei duas historias, uma sobre como o universo foi criado, para falar da historia do Big Bang, que se chama 'Como tudo Começou'. Em outra história 'A origem do universo e da vida' nós discutimos o evolucionismo. Essas historinhas mostram aos estudantes o que ele vê no livro didático de uma forma diferente. Elas levam para eles, os conteúdos da sala de aula, mas com abordagens lúdicas e desta forma o professor pode dinamizar as suas aulas”, explicou.

Para a professora de Biologia, Saladina Ataíde, os produtos que foram apresentados no  terceiro dia é um conjunto de atividades que vai despertar no aluno o interesse para aprender mais sobre a educação científica, de uma forma lúdica. “Eu apresentei um produto do meu mestrado que é um processo educacional que consiste em um conjunto de atividades aplicadas para os alunos, onde eles vão desenvolver habilidades cientificas. O produto é composto de jogos, um deles é 'Arrumando as malas para marte' que foi elaborado em função do fascínio que existe sobre a busca da origem da vida”, disse.

• 
• 
• 
• 
• 
• 
•