Professores das Agências de Notícias refletem sobre como tornar a notícia mais atrativa

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Após 16 horas de formação, os professores do projeto Agência de Notícias na Escola encerraram, na tarde desta sexta-feira (13), o primeiro encontro imersivo do grupo realizado com o objetivo de intrumentalizá-los para que consigam produzir, da melhor maneira, pautas e conteúdos com os estudantes. Participaram da formação oitenta e um (82) professores, de 75 municípios e 27 territórios de identidade da Bahia.
 
A proposta foi refletir sobre como os professores podem preparar os estudantes para que eles sejam leitores e consumidores críticos do que é veiculado nos meios de comunicação e para que eles possam, também, produzir conteúdo de uma forma crítica, propositiva e engajada, sendo cidadãos com maior entendimento sobre os processos que ocorrem no mundo da desinformação e fake News.
 
Nestes dois dias de formação os professores das agências participaram de uma ampla discussão sobre educação midiática e sobre como as agências de notícias são propulsoras dessa política. Hoje o grupo participou de três oficinas: Escrita Criativa, Podcast e Fotografia.
 
“O Podcast é uma ferramenta de transmissão de conhecimento. Um vídeo em áudio. É um livro em forma de som, porque ele é capaz de te levar a ter sensações semelhantes à da leitura. O livro de possibilita a construção das imagens dentro, o som também. Temos que parar de limitar o Podcast. Tudo bem que estamos aqui em um projeto que trabalha com notícia. Mas a notícia pode ser mais que a notícia. Pode ser mais criativa, mais atrativa, sedutora e para isso a gente vai usar os truques e as ferramentas do áudio”, destacou o professor Carlos Barros, que ministrou a oficina de Podcast.
 
“É fantástico estar em um evento com a participação de professores da Bahia toda, com experiências de agências que já estão rodando, outras que estão começando agora. Isso para a gente é muito bom, porque podemos ver o que deu certo e o que não deu. Pretendemos depois ter momentos criativos com os estudantes, tentar replicar algumas oficinas que foram super ricas, com técnicas bem bacanas. E ao mesmo tempo fazer com que eles possam promover isso com os demais colegas. A agência não é só um espaço de comunicação fechadinho dentro dela. Tem que ser um espaço de formação do conhecimento, um espaço pedagógico. Então espero que eles também se tornem multiplicadores a partir do que vivemos e aprendemos aqui”, contou a professora do Colégio Estadual Euridice Santana, de Marcionílio Souza (NTE 03), Gabriella Santana.
 
“Está sendo uma experiência extremamente rica, produtiva, e tenho certeza que terei muita coisa para levar na bagagem. Aprendi muito. Quero transformar isso em pequenas oficinas para a minha equipe da agência de notícias e levar este conhecimento, este aprendizado que estou tendo aqui para eles, de maneira que eu possa contribuir bastante com trabalho deles”, afirmou o professor do Colégio Estadual Professor Magalhães Neto, de Ruy Barbosa (NTE 14), Cleber Teixeira
 

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