Comunidade de Cajazeiras discute educação ambiental no Pré Flin

Palavras-chave:
Promover a Educação Ambiental a partir da problemática socioambiental e dos ativos culturais, sociais, econômicos e ambientais do Bairro Cajazeiras. Esta é a proposta de uma série de encontros promovidos pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), em conjunto com a Secretaria de Educação (SEC), no Pré Festival Literário Nacional em Cajazeiras (Pré-Flin). O primeiro encontro foi realizado na tarde de hoje (08) nos colégios estaduais Edvaldo Brandão e Nelson Barros, e reuniu gestores, coordenadores pedagógicos, professores, estudantes e comunidade externa, para elaboração conjunta de um plano de ação comunitária.
 
“A Sema e a SEC, responsáveis pela política de educação ambiental no estado, estão juntas no Pré Flin para propor uma educação ambiental inclusiva e emancipadora, que tem como objetivo fortalecer e promover as relações de trabalho com consciência socioambiental. Estamos aqui hoje para pensarmos de forma conjunta um plano de ação comunitário do bairro, resgatando e inspirando-se na metodologia da Agenda 21. O projeto irá reconhecer e evidenciar o protagonismo social do bairro de Cajazeiras por meio da troca de experiências e incentivando o ciclo das ações em prol da sustentabilidade,” explicou o diretor de Educação Ambiental da Sema, José Carlos Oliveira.
 
Ao todo, serão realizadas cinco oficinas visando levantar de forma participativa a problemática ambiental do bairro e suas correlações com a saúde, educação, cultura e socioeconomia. “A proposta é a gente reunir os principais representantes das diversas escolas que compõem o território de Cajazeiras para começarmos a pensar estratégias de construção de um plano comunitário. E, com isso, lançarmos estratégias de enfrentamento às questões socioambientais existentes. Essa atividade que integra o Pré Flin será concretizada no mês de novembro, durante o festival. Mas nós acreditamos que vamos ter trabalho para alguns anos, na perspectiva justamente de enfrentamento das vulnerabilidades que afetam a comunidade”, afirmou Fábio Barbosa, coordenador de Educação Ambiental e Saúde da Secretaria de Educação do Estado.
 
“Eu espero que a gente consiga realmente organizar ideias dentro da realidade de Cajazeiras. Estamos aqui bem representados, com importantes ONGs com trabalhos já reconhecidos na comunidade. Esse é um trabalho que não passa necessariamente pela educação formal, é uma educação de consciência da população sobre seu poder de mobilização e transformação, com ações que venham futuramente melhorar a condição social da comunidade de Cajazeiras”, afirmou a professora de Biologia da rede estadual de ensino, Maria Alves.

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