A videoconferência teve como tema "Experiências em Distintas Linguagens Artísticas e Culturais: dança, cinema, artes literárias e visuais"

Experiências em Distintas Linguagens Artísticas e Culturais: dança, cinema, artes literárias e visuais foi o tema da videoconferência que a Secretaria da Educação do Estado da Bahia realizou, nesta segunda-feira (18/8), no Instituto Anísio Teixeira (IAT), na Av. Paralela, com retransmissão para as telessalas das Diretorias Regionais de Educação (Direc). Com a participação de estudantes, professores, coordenadores pedagógicos, técnicos e diretores da rede estadual de ensino, o evento teve como objetivo estimular as distintas linguagens artísticas e culturais nos contextos escolares.

A videoconferência serviu, também, para aprofundar o debate sobre as temáticas relativas à educação, à cultura, à arte e à juventude a partir dos projetos culturais desenvolvidas nas escolas, em consonância com os projetos estruturantes desenvolvidos pela Secretaria da Educação: Festival Anual da Canção Estudantil (Face), Artes Visuais Estudantis (AVE), Educação Patrimonial e Artística (EPA), Tempos de Arte Literária (TAL), Produções de Vídeos Estudantis (Prove) e Mostra de Dança Estudantil.

Fotos: Liviane Barbosa Comunicação/IAT

“Esse encontro visou, sobretudo, contribuir com os processos organizativos para a execução das culminâncias regionais e para a etapa estadual dos projetos estruturantes da Secretaria”, destacou a coordenadora de Projetos Intersetoriais, Nide Nobre, lembrando que a etapa estadual acontece no 3º Encontro Estudantil Todos pela Escola: ciência, arte, esporte e cultura, em outubro, na Itaipava Arena Fonte Nova. A gestora ressaltou, também, que a partir dos projetos artístico-culturais desenvolvidos nos últimos oito anos, se destacou o protagonismo juvenil. “O estudante, hoje, ganhou o status de criador, o que altera as relações de propriedade de conhecimento, passando ele a ser uma peça fundamental nesse processo educacional”.

A videoconferência integra-se ao projeto A Arte de Contar História(s), articulado a outras ações realizadas pela Secretaria da Educação do Estado visando à promoção de encontros formativos para o desenvolvimento das experiências artísticas e culturais e o aprofundamento do debate sobre as distintas temáticas (educação, cultura, arte e juventude, em especial, dança, artes visuais, cinema e literatura).

Valorização da cultura – Fizeram parte da mesa de abertura educadores ligados às diversas áreas do conhecimento. O jornalista Antônio Pastori, que desenvolve trabalhos ligados ao audiovisual, elogiou o projeto Prove, da Secretaria da Educação, que visa contar histórias por meio de vídeos. “Dar a eles a possibilidade da escolha, da troca, do diálogo, do conhecimento crítico a partir do seu lugar é muito interessante. Os professores têm hoje, à sua frente, alunos que estão cada vez mais informados. Daí a necessidade de elementos pedagógicos que os seduzam, como têm sido as produções de vídeos estudantis na rede estadual”.                                                                                                                  

O artista africano Anani Dodji Sanouvi que, ao longo de sua trajetória artística, assimilou manifestações culturais de diversas parte do mundo, falou da importância de se valorizar a cultura e a história de um povo no processo educacional. “Temos que aprender a valorizar a nossa cultura e a educação formativa cumpre um papel importante em sala de aula, que tem os estudantes como atores principais. Eles têm a sua sabedoria, que é do seu lugar, da sua comunidade, e é esse conhecimento que deve ser estimulado a ser mostrado, seja através da dança ou de outras linguagens artísticas”, refletiu.

A coreógrafa e professora de dança da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Lulu Pugliese, abordou o tema A Dança como Área de Conhecimento no Contexto da Escola: uma educação pelo movimento. “A dança é mais que um entretenimento: é a expressão de uma cultura, de um pensar, é uma forma de cidadania. Cada estudante tem o seu contexto, e é nele que as suas manifestações artísticas devem estar inseridas. Os professores, então, devem ficar atentos aos processos criativos de cada aluno e estimular o desenvolvimento das suas potencialidades”.

 

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