Videoconferência comemora os 10 anos do Grupo Emfoco, e discute sobre espaços formais e não formais como foco de pesquisa .

Fotos: Liviane Barbosa

“Durante todo o ano mobilizamos professores e estudantes na construção de projetos de pesquisas com investigação sócio-ambiental e sócio-científica, buscando valorizar os espaços onde os estudantes, as escolas, e as comunidades estão inseridos, trazendo os espaços não formais como um foco de pesquisa” declarou a coordenadora do Programa Ciência na Escola – PCE, durante videoconferência realizada dia 22 de novembro de 2013, pela Secretaria da Educação Estado, no Instituto Anísio Teixeira – IAT.

No período da manhã, em comemoração aos 10 anos do Grupo Emfoco, que é um grupo de estudo e pesquisa em educação matemática, em sua maioria, professores da rede pública estadual que se reúnem para estudar e debater novas abordagens para o ensino de matemática, a videoconferência teve como tema: A Educação Matemática na transição do Ensino Fundamental para o Ensino Médio: o papel das atividades práticas na perspectiva da educação matemática realística", apresentado pelo professor Antônio José Lopes, 'Bigode' autor de diversos livros didáticos de matemática que contemplam uma metodologia focada na concepção da educação matemática realística.

“Para mim o Emfoco é a grande solução para o ensino, onde os professores se organizam em grupos e socializam suas experiências. Grupos com esse, em minha concepção, é a resposta que nós podemos dar para uma melhoria da educação matemática de qualidade”, ressalta Bigode.

Durante o período da tarde, o programa Ciência na Escola trouxe como tema: Articulação entre os espaços escolares e os espaços não escolares, e a influência disso no projeto político pedagógico das escolas, apresentado pela Diretora de Educação Científica da pró-reitoria de extensão da Universidade Federal de Minas Gerais, Drª Silvania do Nascimento.

“A importância desse tema vem com as mudanças que nós temos sofrido nos últimos anos, nas propostas curriculares na questão da interdisciplinaridade. As escolas geralmente são organizadas de forma disciplinar, nos currículos, e os projetos interdisciplinares ultrapassam essa questão do currículo escolar. Daí a importância dos espaços não escolares que associam as experiências do cotidiano dos alunos, proposta de educação patrimonial, propostas mais contemporâneas de questão de inovação e tecnologias que nem sempre estão presentes nas disciplinas.

Para a Articuladora do Programa Ciência na Escola, Tereza Farias, que participou das duas videoconferências, os dois momentos foram bastante enriquecedores e  facilitaram a compreensão da dinâmica em sala de Aula. “As ponderações feitas pelos dois palestrantes estão contribuindo com algumas angustias e reflexões do professor no seu cotidiano em sala de aula, sobretudo, em relação a articulação entre os espaços escolares e os espaços não formais, além de trazer um pouco do espírito investigativo do grupo de pesquisa Emfoco, que tem a mesma essência do espírito colaborativo do PCE”, destacou Tereza.

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