Seminários encerram a formação de atendimento educacional especializado

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Seminários encerram a formação de atendimento educacional especializado
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Seminários encerram a formação de atendimento educacional especializado
Fotos: Ascom/IAT
A realização de Seminário de Experimentação Pedagógica encerrou a programação do Curso de Atendimento Educacional Especializado (AEE) promovida pelo Centro de Educação Especial da Bahia (CEEBA). O evento, realizado nesta segunda e terça-feira (4 e 5), na sede do Instituto Anísio Teixeira (IAT/SEC) teve a participação de coordenadores e professores das redes municipais e estadual, além de técnicos das secretarias de educação e estudantes de licenciatura.
 
Este foi o terceiro módulo do curso, completando as 120 horas de formação oferecida sobre AEE para estudantes com Deficiência Intelectual (DI). “Este é um dos módulos mais importantes porque os professores nos demonstram o que aprenderam nos outros módulos e de que forma que isso contribuiu no espaço que eles atuam”, informou a diretora do CEEBA, Sidenise Estrelado. De acordo com a diretora, 58 educadores participaram da formação e 47 experimentações pedagógicas foram apresentadas. Ela acrescenta que as temáticas foram bastante variadas, passando por linguagem, leitura, educação física, biologia e outros.
 
“Trabalhando a linguagem na sala de AEE - Estudo de Caso em DI” foi o título da experimentação apresentada pela professora de língua portuguesa, Ana Paula Gallo e pela professora de Química, Geisa Tavares, ambas do Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão Severino Vieira (Ceep) e pela professora da sala de recursos multifuncionais de Lauro de Freitas, Verônica Lorenzo. As três educadoras realizaram um estudo de caso de um estudante com DI da sala de recursos.
 
A professora Verônica explicou que a proposta foi trabalhar a linguagem de modo a colaborar na aprendizagem do estudante. “Nas 4 horas de atendimento, trabalhamos com jogos e atividades com foco na linguagem, começando pela escrita do próprio nome”, afirmou. Acrescentou que é um trabalho de “formiguinha”, de dedicação do educador, mas que surte efeitos bastante positivos.
 
Para professora Geisa Tavares a expectativa é poder contribuir para a vida autônoma do estudante. “Um mês é pouco, mas a gente percebeu alguns avanços na escrita do nome, no reconhecimento das letras. Ao final de cada atividade, ele estava bem melhor do que no início, até na própria esenvoltura”, relatou. “A gente começa abrir a mente para alcançar este estudante, para que ele não fique somente integrado, mas que ele seja realmente incluído nas atividades”, finalizou.
 
“O curso foi enriquecedor, pois nos trouxe a base teórica de abordagem e a experimentação veio complementar de maneira bastante positiva, ampliando a nossa visão teórica”, contou a professora Ana Paula Gallo. Para ela, a formação fez repensar a prática e contribuiu para que os professores possam perceber a potencialidade do estudante com DI.

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