Seminário debate educação antirracista na rede pública da Bahia

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O Instituto Anísio Teixeira (IAT) realiza, no dia 1º de novembro, das 9 às 17h, no IAT, o V Seminário do Grupo de Estudos, Pesquisas e Experimentações Educacionais cujo tema central será ‘Novembro Negro’. Para participar, os interessados devem realizar sua inscrição através do link abaixo. As vagas são limitadas.
 
 
O evento tem por objetivo promover o debate acerca da educação antirracista na rede pública de ensino do Estado da Bahia, tendo como base a historicidade das relações étnico-raciais no Brasil com a educação escolar e a Lei 10639/2003, em vigência há 20 anos nos currículos escolares da educação básica. O seminário visa também proporcionar uma reflexão sobre as trajetórias escolares de estudantes negros na educação pública.
 
Participam da atividade, integrantes do GEPEE, estudantes da rede estadual de ensino e da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) e convidados.
 
 
“Em um ano no qual celebramos os 200 anos da Independência do Brasil na Bahia e os 20 anos da Lei 10.639/2003, escolhemos como tema o Novembro Negro para a realização do V Seminário do GEPEE. Entendemos a importância de discutirmos e potencializarmos a Educação Antirracista todos os dias do ano, mas certamente, essa ação se soma a outras iniciativas da Secretaria da Educação da Bahia com o objetivo de contribuir nos processos formativos e fortalecer o reconhecimento das lutas e enfrentamentos que o mês de novembro representa para essa importante temática”, afirmou o coordenador de Diversidade, Inclusão e Pesquisa do IAT, Rogério Lima.
 
“O tema do V Seminário do GEPEE tem como referência os 20 anos da Lei 10.639/2003, diálogos para pensar um Brasil Novo; os diferentes Sentidos da Diversidade Étnico Racial e a Lei 11645/2008, a educação indígena em particular, assim como, o movimento internacional da Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024), engajando-se no tema da campanha que trata sobre o ‘reconhecimento, justiça e desenvolvimento da população afrodescendente’, pela realização da difusão do conhecimento em colaboração com a promoção de ações de respeito, proteção e cumprimento de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais das pessoas afrodescendentes, tal como reconhecido na Declaração Universal dos Direitos Humanos”, explicou Rosemary Lopes, integrante do GEPEE.
 

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