Projeto premiado auxilia no ensino de matemática

 

 

 

 

 

                                                            

A forma como a gente deve tratar o conhecimento científico hoje precisa ser diferenciada. Precisamos associar esse conhecimento ao dia a dia do estudante

Buscar uma nova abordagem para o ensino-aprendizagem da matemática foi o elemento motivador da professora Iêda Pinheiro da Silva Oliveira, que atualmente integra o programa Ensino Médio com Intermediação Tecnológica – Emitec, para desenvolver a dissertação de mestrado “Objeto de aprendizagem à luz dos pressupostos vigotskiano para o ensino-aprendizagem de funções quadráticas no ensino médio”.O resultado desse trabalho deu origem a um game, avaliado por estudantes da rede estadual e privada de ensino médio.

O “O labirinto das Funções Quadráticas” é um objeto de aprendizagem para auxiliar o estudante a analisar as principais características da função quadrática, através de lançamentos de projéteis que realizam apenas trajetórias parabólicas. “O game está alinhado ao que os jovens gostam, que é jogar videogame. Então eu uni algo que eles gostam com o estudo de um conceito que é importante para aqueles que estão no ensino médio, como também para todos aqueles que vão para as áreas das engenharias e de administração, e que precisam desse conhecimento básico de matemática”, explica Iêda.

Através desse projeto, Iêda foi selecionada para participar da sétima conferência Latinoamericana de Objetos de Aprendizagem - LACLO 2012, que ocorreu de 8 a 12 de outubro de 2012, em Guayaquil, no Equador. “Poder compartilhar e socializar com todos, esse trabalho, foi muito gratificante”, destaca a professora. Entre os 200 trabalhos, o dela foi premiado e ficou em terceiro lugar na votação pública.

Com o auxílio do jogo, os alunos passaram a compreender melhor a matemática e, também, a utilizar outros recursos didáticos, como o livro, para o aprofundamento do aprendizado. “Primeiro eles tentavam interagir com o jogo sem associar a brincadeira à questão teórica. À medida que o game avançava os estudantes percebiam que era preciso entender melhor os fundamentos da teoria e, com isso, aprendiam a função quadrática de forma mais prazerosa e lúdica”, observa Iêda.

“Estou buscando motivar e fazer com que os alunos não pensem na matemática de maneira negativa. A forma como a gente deve tratar o conhecimento científico hoje precisa ser diferenciada. Precisamos associar esse conhecimento ao dia a dia do estudante”, conclui a professora.

Os professores que tiverem interessados em utilizar o material basta acessar o site http://www.matta.pro.br/conteudosdigitais/labirinto/index.php.

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