Professores, monitores e diretores de Escolas Famílias Agrícolas participam de formação, em Salvador

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Foto: Divulgação

Salvador está sediando o 44º Encontro de Formação Continuada para monitores, professores e dirigentes das associações mantenedoras das 18 Escolas Famílias Agrícolas (EFAs) afiliadas à Associação das Escolas das Comunidades e Famílias Agrícolas da Bahia (AECOFABA). A abertura desta agenda ligada à Educação do Campo, na segunda-feira (21), contou com a presença da secretária estadual da Educação, Adélia Pinheiro, e prossegue até quinta-feira (24), no Hotel Fiesta, com o tema “Pedagogia da alternância: práticas e contribuições para o fortalecimento da Educação do e no campo”.

A secretária Adélia Pinheiro falou sobre a importância do encontro formativo como uma das estratégias de fortalecimento para a educação do e no campo. “Testemunhamos um momento incomum de coletividade entre pessoas que defendem coisas que nos impulsionam. Não é um acaso termos aqui tantas pessoas do Governo do Estado reunidas. Isso resulta de uma intencionalidade do governador Jerônimo e nosso de nos unirmos e nos mobilizarmos pela liberdade e democracia. As Escolas Família Agrícola, a Educação no Campo, a Educação Indígena e a Educação Quilombola são representativas do compromisso que temos com o nosso povo”.


Egresso de Escolas Famílias Agrícolas, o coordenador executivo da AECOFABA, José Nivaldo, falou, emocionado, sobre a sua trajetória e a importância das EFAs na vida das comunidades rurais. “A minha emoção de ser um ex-aluno de uma EFA remete aos meus 17 anos, em 1981, quando estava condenado pelo ‘tribunal do destino’ a parar os estudos porque meus pais não tinham condições financeiras. E aí chegam as escolas agrícolas, tive a oportunidade de ingressar em uma delas e cá estou eu. Consegui formar família e formar minha filha Bianca em Psicologia, também ex-aluna de EFA. Gratidão em pensar que a AECOFABA está completando, em setembro, 44 anos  de trajetória e pelo que o governador Jerônimo tem feitos pelas nossas escolas agrícolas”.

Também participaram da abertura o presidente do Conselho Estadual de Educação (CEE), Paulo Gabriel Nacif; o coordenador do Programa Bahia Sem Fome, Tiago Pereira; e a secretária de Políticas para as Mulheres do Estado da Bahia, Elisangela Araújo, além de técnicos e gestores da Secretaria da Educação do Estado (SEC) e representantes das universidades do Estado da Bahia (UNEB) e Federal da Bahia (UFBA), das secretarias da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (SEAGRI) e de Desenvolvimento Rural (SDE), entre outros.

Sobre as EFA(s) - As Escolas Famílias Agrícolas são unidades escolares comunitárias geridas por associações de moradores e sindicatos rurais vinculados à comunidade, apoiadas pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação do Estado (SEC). A metodologia utilizada nas EFAs é a pedagogia da alternância, através da qual os estudantes vivenciam, por um período, o tempo escola e, por outro, o tempo comunidade.

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