Professora Lucília Coimbra leva o que aprendeu na vida para a sala de aula

 

 

 

 

Fotos: Claudionor Jr. - Ascom/Educação


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


A professora Lucília Coimbra, do Colégio Estadual Deputado Henrique Brito, em campinas de Brotas, tem sorriso fácil e um jeito todo correto de escrever e de falar. É professora de Língua Portuguesa e não deixa um ponto ou uma vírgula fora do lugar. Com 20 anos dedicados à profissão, acumula no currículo uma vida de batalhas.

"Quero que os alunos pensem sobre como podem ser boas pessoas no mundo", professora Lucília Coimbra

De origem humilde, natural de Correntina, a 932 km de Salvador, saiu da casa dois pais, cercada de jardim, para batalhar pelo sonho do magistério. Para isso, trabalhou como auxiliar de escritório e de serviços domésticos. Somente aos 27 anos, ela conseguiu entrar na faculdade de Letras. Depois de formada, passou no concurso público e é do quadro de efetivos do Governo da Bahia.
 
Lucília é daquelas professoras que levam para a sala de aula o que aprendeu na academia e na vida. “Quero que os alunos sempre saiam pensando sobre como podem ser boas pessoas no mundo, como podem transformar para melhor suas realidades. Por isso, levo jornais, vídeos e outros elementos para que eles aprendam a Língua Portuguesa, observando sempre o que acontece na sociedade, e queiram contribuir para melhorá-la”, declara.

“Lucília é uma professora ímpar. Ela briga para não sair da sala de aula", diretora Selma Sampaio

Dentro da escola, Lucília é reconhecida pela dedicação. “Lucília é uma professora ímpar. Ela briga para não sair da sala de aula. Procura o aluno se ele não está frequentando, é uma doação total. Para Lucília, não tem tempo ruim, não tem chuva, engarrafamento, nem distância. Ela é comprometida com o que faz e, acima de tudo, tem uma paixão pela Educação. Queria mais 100 delas na escola”, afirma Selma Sampaio, diretora do Colégio Estadual Deputado Henrique Brito.

Fora da escola, a professora Lucília abraça outras jornadas, novas missões, dentre as quais está o voluntariado no Núcleo de Apoio a Crianças com Câncer (Nacci).  No Nacci, ela conheceu uma pequena que veio da sua cidade de origem. Com Lucília, ela conheceu o Elevador Lacerda e foi, pela primeira vez, ao cinema. É tanta gratidão que a menina, de quatro anos, tem a maturidade o suficiente para dizer: “Lucília, não sei o que seria de mim sem você! Obrigada. Eu te amo”.

>> Assista ao vídeo e saiba mais sobre o trabalho desenvolvido pela professora Lucília Coimbra

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