Professora incentiva estudantes a melhorarem local onde vivem

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Foto: acervo pessoal
                                                         
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como o estudo da Sociologia pode formar cidadãos críticos e capazes de intervir no meio onde vivem? É a partir deste olhar que a professora da disciplina, Maria de Fátima Silva, do Colégio Estadual Jorge Amado, no município de Guajeru (657 km de Salvador), tem contribuído para que os estudantes observem o entorno da unidade escolar para intervenções sociais que contribuam para a coletividade. Não à toa, ela é uma das homenageadas pelos estudantes, neste mês em que se celebra o dia do professor (15 de outubro).
 
A partir da leitura e análise reflexiva, em sala de aula, do conto “O quadro de pano”, que trata da mudança da realidade de uma pequena cidade, a professora Maria de Fátima propôs aos alunos que observassem em volta do colégio e de suas residências, pontuando ações possíveis, de mudança dessa realidade. Após as pesquisas, os estudantes constataram, dentre outras questões, que próximo ao colégio havia pouca árvore e sombreamento. Então, a turma resolveu que essa seria a realidade a mudar, plantando mudas de leucenas. A ação chamou a atenção dos colegas de outras salas e de toda comunidade escolar que firmaram o compromisso de todos os dias regarem as mudas.
 
O estudante Gabriel Meira fala da importância da iniciativa. “A execução desse trabalho para nossa turma foi muito boa, pois mudamos algo como foi sugerido pela proposta do trabalho da professora Fátima. Essas árvores vão crescer e embelezar a rua do nosso colégio, trazendo ar fresco e sombra, principalmente. Esta é uma ótima iniciativa para mostrar que todos precisam cuidar do meio ambiente”, acrescenta.
 
A professora Maria de Fátima fica feliz pelo reconhecimento e, principalmente, pelo efeito multiplicador do projeto. “É uma satisfação trabalhar com essa turma e perceber o envolvimento dos discentes, compreendendo que o papel do educador não se restringe apenas a ensinar conteúdos, mas propiciar ao educando uma reflexão crítica consciente do meio em que vive, percebendo-se como cidadão protagonista”, afirma.
 
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