Professora de História cria versão virtual de museu do século XIX

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Foto: Divulgação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com o objetivo de fazer com que estudantes, pesquisadores e o público em geral conheçam um pouco mais sobre a cidade de Salvador do século XIX – que completa 468 anos, no dia 29 de março - a professora e historiadora Maria Antônia Lima Gomes, que leciona no Colégio Estadual Alfredo Magalhães, desenvolveu um museu virtual em 3D. Nele, é possível explorar o interior do Teatro São João da Bahia, que atualmente funciona o Teatro dos Esportes e, também, passear por locais do centro da cidade, a exemplo da Praça Castro Alves e da Freguesia da Sé.

Para poder viajar no tempo e vivenciar a antiga Salvador, o interessado deve acessar o site www.teatrosaojoaodabahia.net.br e fazer o download gratuito do software na versão indicada para o computador a ser instalado. Com apenas alguns cliques, o usuário poderá visualizar objetos antigos e interagir com personagens históricos, como o imperador Dom Pedro II, o poeta Castro Alves, o maestro Carlos Gomes, o cantor Xisto Bahia e o jurista Rui Barbosa, que poderão fazer perguntas aos visitantes sobre assuntos da época.

A iniciativa é fruto da tese de doutorado em Educação e Contemporaneidade, que a professora está fazendo na Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Ela diz que o projeto serve como fonte de pesquisa para estudantes e interessados por História da Bahia. “Os visitantes poderão aprender, de forma dinâmica, sobre a nossa História, Geografia, Arte, Música e Cultura em geral. Em breve, a experiência será levada para a sala de aula para que os estudantes da rede estadual possam relacionar o passado com o presente, fazendo um resgate histórico de sua cidade”, explica a educadora.

O Teatro São João da Bahia foi construído em 1806, seguindo o padrão arquitetônico do Teatro São João de Lisboa, localizado em Portugal. O espaço cultural, inaugurado em 1912, foi o primeiro grande teatro de ópera do Brasil e possuía uma capacidade para até duas mil pessoas. O prédio foi desativado em 1923, após um incêndio.

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