Escolas
Educação Básica
Educação Infantil
Ensino Fundamental
Ensino Médio
Educação de Jovens e Adultos
Educação Indígena
Educação do Campo
Educação Especial
Educação para a Diversidade
Educação Ambiental e Saúde
Legislação
Saúde na Escola
Programa Saúde na Escola – PSE
Transversalidade
Conferência Infantojuvenil pelo Meio Ambiente
Material de Apoio Pedagógico
ProEASE
Programa de Uso Racional de Água e Energia nas Escolas
Juventude em Ação – Agenda 21
Olimpíadas de Saúde e Meio Ambiente
Educação Fiscal
CIEA
Hortas Escolares
Saúde Ocular
Educação corporal, artística e cultural
Jogos Estudantis
Educação Integral em Tempo Integral
Currículo
Sistemática de Acompanhamento Pedagógico
Programas e Projetos Estruturantes
Educação Profissional
Jornada Pedagógica
Educação Superior
Rede Escolar
Infraestrutura
Gestão da Informação Educacional
Informações Educacionais
Sistemas de Informações Educacionais
Estatísticas Estaduais da Educação
Gestão Regional
NTE 01 - Irecê
NTE 02 - Bom Jesus da Lapa
NTE 03 - Seabra
NTE 04 - Serrinha
NTE 05 - Itabuna
NTE 06 - Valença
NTE 07 - Teixeira de Freitas
NTE 08 - Itapetinga
NTE 09 - Amargosa
NTE 10 - Juazeiro
NTE 11 - Barreiras
NTE 12 - Macaúbas
NTE 13 - Caetité
NTE 14 - Itaberaba
NTE 15 - Ipirá
NTE 16 - Jacobina
NTE 17 - Ribeira do Pombal
NTE 18 - Alagoinhas
NTE 19 - Feira de Santana
NTE 20 - Vitória da Conquista
NTE 21 - Santo Antônio de Jesus
NTE 22 - Jequié
NTE 23 - Santa Maria da Vitória
NTE 24 - Paulo Afonso
NTE 25 - Senhor do Bonfim
NTE 26 - Salvador
NTE 27 - Eunápolis
Gestão Escolar
Projeto de Prevenção ao Uso Abusivo de Drogas
Transparência na Escola
Estudantes
Educadores
Institucional
Municípios
Você está em: educadores › Notícia › Professora de Caetité preserva as origens e leva motivação e conhecimento para estudantes da zona rural
Professora de Caetité preserva as origens e leva motivação e conhecimento para estudantes da zona rural
Publicado em sab, 31/10/2020 - 11:14 por ASCOM / SEC
Palavras-chave:
As aventuras ao ar livre faziam sua mente voar em um mundo rico, repleto de movimentos, sonhos e imaginação. Rita foi criada no campo, onde correr
atrás de um carro de boi era divertido e se sentar na porta de casa para tomar aquele solzinho ou bater um dedo de prosa era mais um elemento da sua rotina. Filha do comerciante e produtor rural Valmir e da professora Maria de Lourdes, a garota era a irmã mais velha dos pequenos Júnior, Harley e Allan. Como a sua mãe trabalhava nos três turnos dando aula e seu pai tinha muitos afazeres no campo, Rita foi convidada a morar na casa do avô Bejo e da vó Tainha.
“Meus pais moravam no distrito de Maniaçu, ficava com eles nos fins de semana e de segunda a sexta, com os meus avós, em Caetité. E era um chamego só, até porque os meus outros avós, Jonas e Edite, moravam na mesma rua. Então, eu transitava entre o afeto dos quatro. Minha infância foi maravilhosa, rica de aventuras e brincadeiras, com muitos primos e vizinhos. Sempre tive meus familiares por perto e todos cuidavam de mim, ou melhor, de nós. Foi neste núcleo familiar, tão único e unido, que vivi e tive a segurança e o apoio para crescer como humana, garota, mulher, profissional, mãe de Sophia e João Antônio, esposa de João Fausto”.
Quando criança, Rita Malheiros estudou na Escola Estadual Senador Ovídio Teixeira. Depois, migrou para o Instituto de Educação Anísio Teixeira, onde já sabia que a área da Educação seria o seu caminho. “Fui cercada por bons exemplos de professores. Minha mãe é minha principal modelo. Ao lado das minhas tias, que também eram professoras, fui apresentada a este universo fantástico e fiquei encantada. Acompanhava as correções das tarefas de casa e os trabalhos escolares. Lembro que ajudava na impressão das atividades, passando o estêncil (tipo de papel) no mimeógrafo ou na máquina de datilografia. Quando minha mãe comprou um mimeógrafo, foi algo revolucionário e as outras professoras de Maniaçu iam para a nossa casa para reproduzir as provas. Era uma festa com muitas histórias regadas a um bom cafezinho feito no fogão à lenha. Sem dúvidas, foram momentos inesquecíveis", recorda.
Para a estudante Joyce Brito, a professora Rita é o “braço direito” da escola e dos alunos. “Sempre que precisamos, ela está pronta para ajudar. É uma pessoa acolhedora, amiga e uma excelente profissional. Neste ano, estamos com alguns projetos e ela faz de tudo para nos ajudar. Dá para perceber que ela se preocupa conosco e se esforça ao máximo para que tenhamos mais conhecimentos e aprendizados. Isso é lindo de se ver”.
Joseane dos Santos também estuda com a professora Rita e relata que conhecê-la mudou a sua vida. “Foi um divisor de águas: ela despertou a vontade em mim de adquirir conhecimentos e abriu meus olhos para que eu analisasse os acontecimentos sociais. Aprendi, ainda, a ter empatia pelo próximo. Sempre que realizamos algum estudo de campo ou participamos de reuniões que envolvem viagens e gastos financeiros, pró Rita se preocupa em identificar os alunos que desejam fazer, mas que não possuem condições financeiras, e ela tira do seu próprio bolso para ajudar. Sou imensamente grata por tudo que minha mestra proporcionou e a tantos outros alunos, dando a oportunidade para nós, estudantes da zona rural, de levarmos a nossa cultura e o conhecimento para fora dos muros da escola, alcançando até outros espaços”.
Reportagem: Pedro Moraes
Notícias Relacionadas
-
SEC convoca 181 mediadores para atuarem no Emitec
-
Práticas pedagógicas e racismo estarão em debate nesta quinta-feira (dia 21), no auditório da SEC
-
I Festival da Unegro de Música e Dança Zumbi e Dandara celebra a Consciência Negra em Salvador
-
SEC faz seleção para alfabetizadores de jovens e adultos
-
SEC participa de seminário internacional da FGV sobre Educação e Sustentabilidade
-
Estudantes da rede estadual de Pojuca lançam livro de poemas sobre valorização da identidade do povo negro
-
PIBID divulga relação de projetos selecionados e inicia inscrições