A professora da rede pública estadual de ensino Maria José Silva Almeida, juntamente com suas alunas, apresenta o projeto da Casa Ecológica no VII Fórum Brasileiro de Educação Ambiental - FBEA, que ocorre de 28 a 31 de março de 2012, no Centro de Convenções da Bahia, em Salvador.

O projeto, desenvolvido para a I Feira de Ciências da Bahia, organizada pelo Instituto Anísio Teixeira - IAT, tem o objetivo de criar a consciência ambiental a partir do reaproveitamento de garrafas pets para a construção de casas. “O nosso trabalho demonstra que existe a possibilidade de reduzir o lixo nos aterros sanitários, além de apontar as suas consequências nos processos de decomposição de materiais orgânicos. Além disso, é econômico pois consome apenas 30% da energia necessária para produção da matéria-prima”, afirma a professora.

Com o tema “Educação Ambiental: Rumo a Rio +20 e às Sociedades Sustentáveis”, o VII FBEA cria para os educadores ambientais do Brasil um espaço de encontro, de oportunidades de convivência para diálogos e trocas, além de incentivar novos sujeitos sociais a ingressar no universo da educação ambiental. O fórum quer incentivar e difundir, entre os educadores ambientais, a cultura de organização no padrão rede, proporcionando experiências e conhecimentos que fortaleçam sua compreensão e prática.

Fórum - O FBEA é o mais importante evento de educação ambiental no país e tem como base a reunião dos educadores que compõem a Rede Brasileira de Educação Ambiental (REBEA) e o seu fortalecimento. Ao mesmo tempo em que apresenta o campo da educação ambiental para novos militantes e educadores, incentiva a reflexão crítica para aqueles que nele atuam.

Segundo Rogério Lima, coordenador da Feira de Ciências, o convite feito aos participantes do Casa Ecológica fortalece a ideia de continuar trabalhando para fomentar a pesquisa como instrumento norteador das práticas escolares. “Estamos felizes em poder contribuir com as discussões a respeito das questões socioambientais e de sustentabilidade que serão debatidas no fórum”, garante Rogério.

O coordenador salienta, ainda, que esse projeto é mais um que representará a nossa feira de ciências em eventos. “Temos sido notificados por estudantes e professores que afirmam estar recebendo convites para apresentação de seus trabalhos em diversas oportunidades, sendo destaques, inclusive, na mídia local de seus respectivos municípios. Precisamos divulgar os trabalhos desses jovens e, para isso, estamos produzindo uma cartilha com o resumo de cada trabalho apresentado na I Feira de Ciências da Bahia”, finaliza.

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