O Observatório de Educação Básica da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), promoveu nesta sexta-feira (7),  uma live sobre as práticas educacionais em ambientes remotos, tendo como referência a Formação Continuada Territorial. A Formação Continuada é uma ação da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, por meio do Instituto Anísio Teixeira (IAT), que tem como foco, ações formativas para gestores escolares, coordenadores Pedagógicos e Equipes técnicas das redes municipais e estadual.

 

“A formação no contexto de trabalho se insere nesse ambiente da reflexão, da reconstrução, do planejamento, da observação para se recriar e se reinventar nos caminhos em um regime de colaboração de todos”, explicou a diretora geral do IAT, Cybele Amado de Oliveira. Toda a Formação foi pensada para acontecer de forma presencial e tem como premissa a interatividade entre os participantes. Por conta do isolamento social causado pela pandemia, as ações foram redesenhadas para um ambiente virtual. 

 

Além de Cybele Amado, a transmissão contou com a participação dos formadores do Territórios de Identidade do Sertão do São Francisco - NTE 10, Nazarete Mariano, Mábio Dutra, Adriana Lucia Ramos e Alessandra Pacheco e do técnico, Evilomar Oliveira. No encontro eles abordaram sobre os desafios e dificuldades de uma formação continuada em ambiente remoto, a interação remota entre os pares, atividades online, reflexões, instrumentos, acompanhamento e visitas virtuais nas escolas e as expectativas dos possíveis resultados para educação. 

 

Para formadora Alessandra Pacheco, a Formação Continuada é fundamental para ajudar a escola a desenvolver o que ela tem por premissas, seja para gestor, professor ou coordenador pedagógico. “A formação continuada chegou para ajudar e, principalmente, para oportunizar aos nossos estudantes a possibilidade de escolher ser o que quiser, além de ensinar, ajudar a desenvolver habilidades e competências e aprimorar os conhecimentos que o estudante já tem”, pontuou.

  

Segundo a educadora Nazarete Mariano, a atividade surgiu a partir de uma pesquisa desenvolvida no Observatório de Escrita, do Campus 3 da Uneb, em Juazeiro. A pesquisa teve como base dados coletados através de perguntas feitas aos pais, estudantes, professores, coordenadores pedagógicos e gestores das escolas sobre a cultura escolar em domicílio no tempo de pandemia e as práticas de letramento. Através deste processo, e das experiências dos convidados em formação continuada, a UNEB, criou o quadro de lives voltado para educação básica, a coordenação do professor Cosme Batista.