Mais de 10 mil professores da rede estadual planejam ações pela melhoria do ensino médio

Foto: Arquivo pessoal

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mais de 10 mil professores da capital e do interior, envolvidos no Projeto Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio, dedicaram o sábado letivo (9/5) para avaliar as ações desenvolvidas pelo projeto em 2014. Mais que isso, o I Seminário das Unidades Escolares teve como objetivo discutir perfis dos estudantes matriculados no ensino médio em 2015 e alinhar as ações que serão desenvolvidas de forma articulada para melhorar os indicadores educacionais e, principalmente, o desempenho dos estudantes.
 
Os professores criaram grupos de trabalho para discutir as especificidades das turmas, levantar as dificuldades dos estudantes e planejar estratégias de intervenção para melhorar o ensino e a aprendizagem. O diferencial é que as ações são levantadas por área de conhecimento, ou seja, reunindo professores de componentes curriculares afins.

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“O professor não planeja suas aulas de forma solitária. Com o projeto, reunimos os professores por área do conhecimento, colocamos na mesma mesa, o professor de Português, Literatura, Artes, Educação Física, para discutir temáticas gerais, conteúdos que todo profissional de educação deve saber. A partir daí, os professores trocam experiências e colaboram entre si para um melhor planejamento da unidade letiva”, explica a coordenadora do projeto Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio, Valuza Saraiva destacando que, ao todo, o projeto tem cerca de 19 mil professores envolvidos.

“Só vamos conseguir um melhor desempenho dos estudantes, se conseguirmos percebê-lo com suas características, com suas dificuldades, com suas qualidades", Valuza Saraiva, coordenadora do projeto Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio

A formação dos professores acontece com a mediação de um orientador de estudos. Valuza Saraiva explica que o professor não perde de vista o trabalho específico como profissional de determinado componente curricular. A possibilidade que o Pacto propõe é considerar as especificidades de cada escola e até mesmo as vivências dos estudantes, cabendo ao orientador fomentar a integração dos professores no ambiente escolar. “Só vamos conseguir um melhor desempenho dos estudantes, se conseguirmos percebê-lo com suas características, com suas dificuldades, com suas qualidades, observando o que é preciso fazer para que ele se desenvolva nas suas potencialidades. A formação dos professores nos leva a isso”, afirmou.
 
As formações dos professores são respaldadas nas orientações do Ministério da Educação em parcerias com a Universidade Federal da Bahia (Ufba) e Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). “As universidades dão subsídios técnicos para atuar como formadores regionais, problematizando e embasando conceitos da atualidade”, desta Angélica Moura, professora formadora.

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