“A gente tem focado o nosso trabalho de divulgação na área da estatística, principalmente para alunos do ensino médio, e mais recentemente  comecei a me envolver com a formação de professores da área de matemática para divulgar e ensinar estatística de forma mais prazerosa, mais interessante para  atrair a atenção do aluno”, destacou a vice presidente do Conselho Regional de Estatística(CONRE) da cidade de São Paulo, durante  participação com a Tenda Estatística, na 4ª Feira de Ciência e matemática da Bahia, que acontece de 28 a 30 de outubro de 2014, na Itaipava Arena Fonte nova.

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Fotos: Roberta Rodrigues

O projeto Feira de Ciências da Bahia (FECIBA) foi idealizado em 2010, pelo Instituto Anísio Teixeira (IAT), como finalidade estimular a relação ensino-aprendizagem e fomentar o protagonismo dos estudantes na construção do seu conhecimento.

O evento  tem como objetivo dar continuidade ao trabalho iniciado em 2011 com a realização da I Feira de Ciências da Bahia, consolidando e fortalecendo o processo de Iniciação Científica na Educação Básica. Nas três edições anteriores, a Feira de Ciências da Bahia possibilitou aos jovens baianos o contato com a pesquisa, a experimentação e a inovação como ferramentas no fortalecimento das práticas de estudo.

 Nesta 4ª edição, são 240 projetos desenvolvidos por estudantes dos Ensinos: Fundamental II, Médio e Profissionalizante das escolas da Rede Pública Estadual. Esses projetos são resultados das Feiras Escolares de Ciências e Matemática realizadas em diversas cidades da Bahia.

Participa também do encontro, o Laboratório de Ensino de matemática e estatística (LEMA) do Instituto de Matemática(IMA) da Universidade Federal da Bahia(UFBA), que tem como objetivo construir modelos concretos para ajudar  no ensino de matemática e estatística.

 “É a primeira vez que o laboratório de estatística participa da Feira de Ciências e Matemática, e essa experiência tem o intuito de divulgar o Laboratório para professores e alunos que tem uma outra visão da estatística e da matemática, além de mostrar que professores e alunos também podem construir um laboratório na escola deles, tornando a matemática  mais atrativa”, destacou uma das coordenadoras do projeto, Denise Viola.

Viveca Wolfovitch, que também coordena o LEMA fala que é preciso adequar os conceitos matemáticos e estatísticos a serem trabalhados em cada lugar. “Hoje a gente trouxe uns modelos de estatística básica, de análise combinatória e alguns jogos de matemática. Aqui na feira, nós trabalhamos com o ensino fundamental e médio”, disse.  “Nós estamos sempre na busca de novas estratégias de como nos aproximarmos dos alunos. O nosso interesse é de levar esse material aqui apresentado para que as escolas também possam construir e para que a universidade possa receber um aluno mais bem preparado”, completou  Viveca.

Para Doris Fontes, Esse trabalho desenvolvido pela Feira de Ciências é excepcional, porque possibilita o contato com alunos de diferentes cidades, de idades diferentes além de proporcionar o contato com experiências diversas. “Esse trabalho de divulgação que está sendo apresentado na IV FECIBA é para atrair a atenção do aluno para as grandes possibilidades da carreira de estatístico, que é desconhecida e é uma das mais procuradas hoje no mercado de trabalho”, salientou Doris.