FORPROF retoma atividades e inicia diálogos sobre formação dos profissionais da Educação

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Fortalecer e ampliar as ações formativas para os profissionais da Educação. Foi com este objetivo que os integrantes do Fórum Estadual Permanente de Apoio à Formação Docente do Estado da Bahia (FORPROF-BA) se reuniram na manhã desta terça-feira (25), no Instituto Anísio Teixeira (IAT). O primeiro encontro do ano foi conduzido pela secretária da Educação do Estado da Bahia, Adélia Pinheiro, que assume a presidência do fórum, e serviu para a apresentação dos novos membros; definição da agenda de encontros de 2023; e iniciar uma nova revisão no regimento do pleno.

Adélia Pinheiro falou sobre a importância de retomar as reuniões do FORPROF e da grande expectativa que tem sobre o trabalho com as universidades. “Este é um momento de recarregarmos as baterias, porque temos muito trabalho a fazer. Precisamos de um fórum articulado, com tudo bem dialogado, para que possamos caminhar celeremente e com a pactuação de todos os entes. Precisamos caminhar juntos, retomar a conversa a respeito do que repercute na Educação Básica e do que retroalimenta as universidades, a partir da Educação Básica. Quando penso outras formas de atuação e integração da universidade com a Educação Básica, não vejo como único caminho a formação de professores. Outros lugares, vias e canais existem e podem ser construídos com as universidades”, opinou.

Para o professor e coordenador executivo de Programas e Projetos Estratégicos da Secretaria da Educação, José Bites de Carvalho, a reunião foi produtiva e bastante significativa do ponto de vista da retomada do fórum, principalmente por ter sido presencial. “É importante reiniciar a discussão e retomar as políticas de formação continuada de profissionais da Educação na Bahia. Como nós vimos, há uma ansiedade muito grande para uma redefinição e encaminhamentos, seja da formação continuada de professores, considerando a necessidade de adequação da formação a atuação profissional, seja na qualificação desses professores e de profissionais da Educação como um todo”, afirmou.

“Acredito que esta não é uma retomada com os mesmos problemas do tempo anterior. Nós estamos agora enfrentando algumas outras situações inusitadas, pós-pandemia, por exemplo, com necessidade de recuperar aprendizagens, com necessidade de ações para formar professores de uma forma muito mais profunda, para que eles sejam formadores de pessoas integrais que atuem considerando muito mais aquelas duas funções significativas na Educação desde 2010, que é educar e cuidar. Temos que ter uma atenção muito especial para esta formação com os conteúdos de domínio afetivo”, refletiu a professora e assessora especial da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME) - Bahia, Alda Pepe.

A professora destacou, ainda, que a retomada do FORPROF, na condição de fórum de apoio, a formação de profissionais da Educação lato sensu, e não somente docentes, mostra que há uma equipe responsável pela educação, que não é só o docente. “Nós somos uma equipe multidisciplinar, uma equipe onde cada um tem o seu papel e nenhum deles pode ser dispensado. São papéis e funções complementares.  O meu desejo é que esta pauta seja de fato organizada e considerando todas estas necessidades, que são atuais e trazem crises especiais”, finalizou.

Também presente, o professor e coordenador do Fórum Estadual de Educação, João Danilo Batista, afirmou que o FORPROF é um Fórum de extrema importância na estrutura da articulação da Educação Básica e do Ensino Superior e tem uma competência muito específica que é trabalhar na valorização dos trabalhadores da Educação, articulando uma dimensão entre formação inicial, formação continuada e outros elementos que são próprios da formação de professores. “Ter este fórum ativo, atuante, fazendo diagnóstico, planejando, desenvolvendo ações que fortaleçam esta relação entre a universidade e a Educação Básica e, sobretudo, o sistema de Educação do Estado da Bahia, é fundamental”, afirmou.

Na ocasião, também foram levantadas questões a serem trabalhadas nos próximos encontros, como recomposição de aprendizagem; desenvolvimento de competências digitais; relação entre a Educação Básica e as universidades; adequação da formação a atuação profissional dos professores; e formação inicial e continuada para profissionais da Educação, dentre outras.
 

 

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