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Formadoras investem em acompanhamento pedagógico na construção de agenda e plano de ação
Publicado em ter, 24/05/2022 - 09:49 por Ascom/Educação
Palavras-chave:
Na organização da rotina das unidades escolares, alguns instrumentos são essenciais. O plano de ação, para a escola como um todo e a agenda do coordenador pedagógico, para esse profissional, são duas das ferramentas essenciais na definição de metas e objetivos que irão servir de norte para os projetos a serem desenvolvidos por toda a comunidade escolar. Com a utilização correta dos documentos, é possível criar estratégias para sanar questões identificadas nos processos avaliativos e potencializar a aprendizagem dos estudantes.
Pensando nisso, as formadoras do Plano de Formação Continuada Territorial da Secretaria de Educação do Estado da Bahia Ajane Morocx Almeida e Rúbia Mara de Souza Cunha iniciaram, nos meses de abril e maio, um processo de acompanhamento e orientação para que os educadores participantes nas suas turmas do Núcleo Territorial de Educação (NTE-15) pudessem construir ou potencializar as suas agendas e planos de ação pensando nas realidades diversas de cada município. O programa de formação, conduzido pelo Instituto Anísio Teixeira (IAT), já havia tratado sobre estas ferramentas de organização no ano passado, contribuindo para a articulação do trabalho nas comunidades escolares.
Educadora em Baixa Grande, Tânia Petilo de Oliveira foi uma das que viveu algumas dificuldades no papel de coordenadora. Já tirava de letra as funções de professora e gestora escolar, quando foi surpreendida com o convite para ser coordenadora pedagógica da maior escola do município, com quase 900 alunos. A vontade de contribuir era grande, mas faltava formação e informação para o desempenho da função. Quando a secretária de educação ofereceu a vaga no plano de formação, ela aceitou sem pestanejar.
“Os coordenadores anteriores também nunca tinham trabalhado com a agenda. Nos encontros com a formadora, fui sendo orientada e minhas dúvidas foram sendo sanadas, o que me ajudou a organizar o tempo certo de cada coisa, inclusive de estudar e isso me ajudou muito”.
A formadora Rúbia Mara Lapa Cunha conta que ela e Ajane organizaram as atividades, em princípio, por município, estabelecendo critérios de análise sobre os saberes que, até então, já estavam consolidados entre os profissionais. “O acompanhamento surge como seções didático-pedagógicas para suprir carências de onde não havia a agenda do coordenador ou até mesmo o próprio coordenador, já que alguns lugares ainda não contavam com este profissional.” Um destes municípios é o de Ipirá, que possui apenas oito coordenadores, além de articuladores por área de conhecimento. Para eles, era difícil estabelecer sua função na escola. Com a agenda, eles podiam registrar e acompanhar melhor as intervenções realizadas pelos professores em sala de aula. “Ficaram tão empolgados com a agenda que Ipirá passou a adotá-la como instrumento pedagógico reconhecido pelo município”, conta Rúbia.
Um dos ganhos relatados pelas redes é o fortalecimento do trabalho colaborativo, especialmente nas pautas formativas construídas pelos coordenadores. Atualmente, nas ACs (atividades complementares), os professores colocam seus questionamentos, dúvidas e necessidades numa primeira reunião para que, a partir dessas informações, os coordenadores possam construir uma formação que contemple tanto os seus saberes quanto as suas necessidades.
Em Quixabeira, o processo colaborativo também ajuda na construção dos documentos que vão referenciar o trabalho ano a ano. Na Escola Municipal de Ensino Fundamental Antônio Lúcio de Santana, a diretora Táscia Mireli Macedo conta que eles costumam fazer o planejamento anual em conjunto, no momento da jornada pedagógica. Ela, que é ex-aluna da escola, está na sua primeira experiência como gestora escolar e sente que a formação vem trazendo grandes contribuições, especialmente, nas trocas de experiências que as reuniões formativas possibilitam. Ela conta que passou a entender que o plano de ação não é só da gestão, mas de toda a comunidade escolar. “É um documento muito amplo. Só a minha visão como gestora não constrói o plano.”
Com o trabalho das formadoras do IAT, percebeu o que precisava adaptar no plano de ação. “Facilitou para a gente se organizar melhor teoricamente e assim nos dar uma maior segurança na hora de levar para a prática.” Como exemplo, conta que, em 2020, a escola precisava estreitar os laços entre família e escola. Na formação, tive oportunidade de dialogar com outras escolas e vi como outras unidades trataram a questão. Então, sob a orientação de Rúbia coloquei isso no plano de ação, pensando em ações, objetivos, forma. Enfim, onde estou e onde quero chegar.”
No município, há um departamento pedagógico, vinculado à secretaria municipal de educação, onde os cinco coordenadores pedagógicos trabalham em conjunto e fazem o acompanhamento das escolas. Eles participam da formação continuada em duas frentes, alguns como membros de equipe técnica, outros como coordenadores pedagógicos, o que, segundo Carlos Alberto Oliveira, coordenador, faz toda a diferença. Segundo conta, essa troca de experiências é essencial. “Temos um grupo que se reúne periodicamente e a partir da agenda, traça as metodologias necessárias para desenvolver na escola. A gente senta, pensa em estratégias, metodologias e vai pra prática. É um momento importante de escolhas de prioridades do que vamos conduzir dentro das salas de aula.”
Até o final deste mês, após receberem todas as devolutivas dos educadores participantes, as formadoras pretendem finalizar o acompanhamento também por unidade escolar, avaliando em conjunto com os profissionais da escola os resultados do trabalho.
Sobre o Plano de Formação Continuada Territorial
A Secretaria da Educação do Estado da Bahia, por meio do Instituto Anísio Teixeira realiza a Formação Continuada para Gestores Escolares, Coordenadores Pedagógicos das redes municipais e Estadual, além das Equipes Técnicas das Secretarias Municipais de Educação e dos Núcleos Territoriais de Educação (NTE). A ação, que conta com o apoio da União dos Municípios da Bahia (UPB), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) e parceria do Itaú Social, tem foco nos profissionais que atuam nos períodos do 6º ao 9º ano e no Ensino Médio. A formação reúne mais de 9 mil educadores e técnicos de todos os municípios dos 27 Territórios de Identidade da Bahia.
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