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Estado realiza formação para 108 professores indígenas
Professores indígenas de 17 etnias das regiões Norte, Oeste, Sul e Extremo Sul da Bahia estão participando do curso de Licenciatura Intercultural em Educação Escolar Indígena (Liceei), da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), com o apoio da Secretaria da Educação do Estado da Bahia. Ao todo são 108 professores, sendo que 90 são educadores de escolas indígenas estaduais e municipais. Os professores indígenas estão participando de aulas, das 8h às 17h, da oitava etapa do curso, até esta sexta-feira (29), no Instituo Anísio Teixeira, na Avenida Paralela, em Salvador.
A rede estadual tem cerca de 630 professores indígenas e, em 2015, contou com 8.600 estudantes indígenas matriculados. O curso de Licenciatura vem reforçar a educação escolar indígena na rede estadual, buscando valorizar a pluralidade cultural e a identidade étnica.
Silvanir Santos de Souza, da etnia Pataxó Hã Hã Hãe, professora no Colégio Estadual da Aldeia Indígena Caramuru Paraguaçu, no município de Pau Brasil, é uma das beneficiadas. Ela afirma que esta formação é de fundamental importância para a sua vida pessoal e profissional. “Este curso veio para somar, pois é um caminho para nós enquanto povo, porque iremos atuar com mais propriedade nas áreas nas quais a gente sempre buscou, com uma melhor preparação e dando retorno para a nossa comunidade”, explica educadora.
A professora Cirila Santos Gonçalves, da etnia Kaimbé, moradora da Aldeia Massacará, localizada no município de Euclides da Cunha, leciona no Colégio Estadual Indígena Dom Jackson Berenguer, Prado. Ela diz que essa formação acadêmica vem muito a contribuir para os povos indígenas. “Foi a partir dela que eu consegui entender melhor o que é realmente ser e estar dentro de uma comunidade indígena, a valorizar e reconhecer a minha identidade cultural”, destaca, ao afirmar também que está trocando experiências com os colegas em formação de diferentes etnias e regiões do Estado.
É o que também acredita o professor Osmar Rodrigues Azevedo, da etnia Pataxó, da aldeia Pequi, localizada no município de Prado, que leciona na Escola Estadual Indígena Tanara Pataxó Pequi/Gurita. Ele ressalta que “essa formação reforça os nossos saberes e valores dos povos tradicionais, respeitando a diversidade e a interculturalidade existente tanto na aldeia quanto na sociedade”.
A coordenadora de Educação Escolar Indígena, da Secretaria da Educação do Estado, Rosilene Araújo Tuxá, diz que Estado está investindo, cada vez mais, na carreira do professor indígena. Lembrou o concurso público específico para professor indígena realizado pela Secretaria da Educação do Estado, em 2014, e processo seletivo Reda, em 2015, buscando efetivar o direito dos povos indígenas a uma educação de qualidade. “A carreira do professor indígena requer uma especificidade de estudos para que ele possa atuar e desenvolver a sua prática pedagógica, com estratégias didáticas que fortaleçam a identidade cultural dos povos”, destaca.
Glaide Pereira da Silva é professora formadora do curso da Uneb e afirma que “através desse curso os professores indígenas inseridos nos contexto cultural vão entrar em contato e se empoderar de um conhecimento que eles próprios vão passar para outros indígenas, sendo agentes multiplicadores em suas aldeias, beneficiando crianças, jovens e adultos com uma educação de qualidade”.
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