Escolas estaduais realizam último Conselho de Classe do ano letivo de 2019

As escolas da rede estadual de ensino da capital e do interior realizaram, nesta terça-feira (17), o quarto e último Conselho de Classe do ano letivo de 2019. A iniciativa consiste em uma reunião, na qual professores, coordenadores pedagógicos e gestores discutem e avaliam todo o percurso do processo de aprendizagem e desempenho dos estudantes.
 
Para otimizar o desenvolvimento da atividade avaliativa, a Secretaria da Educação do Estado elaborou um instrumento para ser utilizado neste e nos próximos anos, em todos os conselhos de classe, a fim de balizar a análise de mérito sobre o avanço ou retenção dos estudantes. Trata-se do Protocolo de Gestão da Aprendizagem, objeto da Portaria nº 895/2019, publicada no último dia 6 de dezembro, no Diário Oficial do Estado.
 
O Protocolo consiste em um conjunto de formulários, cujo preenchimento deverá ser feito por coordenadores pedagógicos, professores, estudantes e gestores escolares e seu principal objetivo, além de apoiar o Conselho de Classe, é registrar os fatores que podem ensejar a reprovação do estudante, possibilitando aos diferentes atores conhecer os dados objetivos e promover, na medida das suas competências, ações corretivas e preventivas este ano e no ano letivo subsequente. Para 2019, somente os formulários do Professor e o Parecer Final foram aplicados.
 
A diretora do Colégio Social de Portão, localizado em Lauro de Freiras, Débora Fontes, avaliou como positivo o Conselho de Classe final. “Antes de chegarmos a esta reunião, os estudantes tiveram a oportunidade de assistir aulas de reforço com colegas que fazem parte do Programa Mais Estudo e eles gostaram muito da iniciativa devido aos colegas monitores falarem a mesma linguagem que eles. O resultado do Conselho foi muito bom, pois tivemos muitos alunos aprovados”, afirmou a gestora.
 
Para a coordenadora pedagógica do Colégio Estadual de Itabuna, localizado em Itabuna, Kariny Martins Mangabeira, a realização do Conselho de Classe é essencial para decidir a vida escolar dos estudantes que ficaram em recuperação. “Fizemos uma análise individual de cada estudante e, também, avaliamos todo a trajetória durante o ano letivo, discutindo questões como assiduidade, desempenho qualitativo e quantitativo, além de outros indicadores que demostram as habilidades e competências que foram alcançadas”, destacou.

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