Encontro do programa Um Computador por Aluno - cobertura

Palavras-chave:

Avaliar ações e elaborar propostas para a nova fase de formação para a escola foram os temas discutidos por coordenadores do Núcleo de Tecnologia Educacional - NTE, formadores da Universidade Federal da Bahia – UFBA/NTE e gestores das escolas do Programa Um Computador por Aluno - PROUCA/Bahia.

O encontro de formação do programa Um Computador por Aluno (UCA) realizado no Instituto Anísio Teixeira – IAT, nos dias 25 e 26 de agosto/2011, teve como objetivo criar e socializar novas formas de utilização de tecnologias, nas escolas públicas brasileiras, para ampliar o processo de inclusão digital  e promover o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação nas escolas.

Para a professora Maria Helena Bonila, uma das coordenadoras do projeto, o UCA tem uma proposta de metodologia diferenciada e auxilia no uso da tecnologia para a educação. “Nós saímos da ideia de laboratório fechado para a ideia de tecnologia móvel. Então, vamos colocar a tecnologia nas mãos de cada menino”, disse Bonila.

Maristela Midlej, coordenadora pedagógica do projeto, ressalta ter enfrentado algumas dificuldades devido a falta de participação dos gestores nos cursos, por conta das atribuições deles nas escolas, o que impossibilitou o trabalho presencial nos encontros. Além do mais, a maioria dos professores não tem entrosamento com o ambiente virtual e isso impulsionou a equipe a elaborar uma proposta específica para esses gestores.

Dificuldades, problemas de infra-estrutura e de ordem pedagógica também foram avaliados, além da importância da implantação do monitor como facilitador para o aprimoramento do professor e para melhorar e facilitar a aplicação do projeto na escola. “A gente vem discutindo a importância da figura do monitor porque ela vai ser a ponte, o suporte ou  o apoio para o professor que tem mais medo do convívio com o ambiente virtual”, falou Maristela.

Bonila diz que é fundamental caminhar  sob uma perspectiva de atividade efetiva dentro da escola. “A nossa formação até agora, ficou muito na perspectiva de preparar o professor para o uso do UCA. Nós ficamos muito centrados nessa proposta e na tentativa de que as escolas se desprendessem dos medos e realmente desencaixotassem os laptops”, observou Maria Helena.

“É fundamental que a gente dê uma outra cara para essa formação, claro que não abandonando a discussão dos módulos no E-proinfro efetivamente, mas propondo projetos e desencadeando isso dentro da escola, envolvendo alunos, professores e diretores. Trazendo a figura que até agora ficou apagada nesse processo, que é a figura do monitor”, ressaltou Maria Helena.

Este projeto se insere na fase II do projeto UCA, desencadeada a partir da aquisição, pelo Ministério da Educação, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, de 150 mil equipamentos portáteis, que estão sendo denominados de laptops educacionais, para a execução de um projeto plural, constitutivo dos sistemas públicos de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, em escolas públicas localizadas nas áreas urbanas e rurais.

A Bahia foi contemplada nesta segunda fase do programa, onde foram escolhidas 10 escolas distribuídas entre a capital e outros municípios do interior. Dentre as escolas eleitas, cinco são estaduais: Escola Estadual Lindemberg Cardoso / Salvador, Escola Estadual Padre Salério / Itabuna, Escola Estadual Júlia Montenegro Magalhães / Cícero Dantas, Escola Estadual prof. Dásio José de Souza / Candeias e no Centro Territorial de Educação Profissional Portal do Sertão, na zona rural de Feira de Santana, onde cada aluno e professor recebem um laptop educacional. A formação está sendo desenvolvida pela UFBA, com apoio do IAT/SEC, com a finalidade de mobilizar a adequação da estrutura física destas escolas.
 

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