Educadores participam de formação voltada para a alfabetização de crianças na idade certa

Fotos: Emerson Santos
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cerca de 140 formadores locais da Região Metropolitana de Salvador participaram, nestas quinta e sexta-feira (12 e 13), no Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador, da formação “III Tempo Formativo - Refletindo sobre os percursos de ser alfabetizador: problematizar, analisar e refletir a prática alfabetizadora do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC)”. O encontro aborda estratégias voltadas à alfabetização das crianças na idade certa, ou seja, até os oito anos de idade.
 
A coordenadora regional do PNAIC, do NTE 26, Luciana Moraes, fala sobre o impacto da formação nos municípios. “Estes formadores locais foram indicados pelos municípios através de uma seleção e, quando retornarem às suas cidades irão realizar uma formação com os professores e coordenadores pedagógicos de suas redes que, por sua vez, vão chegar até os estudantes”, destacou.
 
A formadora regional do NTE 26, Laurinda Julião, responsável pela formação das turmas do segmento Pré-Escola, salientou que pela primeira vez o PNAIC incluiu a pré-escola. “Nesta formação, esclarecemos com os formadores locais a diferenciação entre a formação de atitudes de leitores e produtores na leitura e na escrita em uma perspectiva lúdica que não é a antecipação de uma escolarização na pré-escola. Outro ponto que destacamos foi a ludicidade como princípio formativo, pois nas diretrizes curriculares e na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estão previstos como princípios de que a criança precisa se desenvolver em todos os campos de experiências nos eixos de formação pessoal e de conhecimento de mundo, através da brincadeira e, principalmente, das interações”.
 
Para a formadora local, Ana Cristina Palmeira, que atua em Salvador, processos formativos como este são enriquecedores. “É um momento que nós temos de ressignificação dos conhecimentos porque o mundo é dinâmico e, a partir disso, iremos orientar outros professores e coordenadores pedagógicos a reverem suas práticas. Além disso, podemos trocar experiências com formadores de diferentes municípios”, afirmou a educadora.

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