Educadores dialogam sobre a inserção de estudantes com deficiência no Mundo do Trabalho

Educadores dialogam sobre a inserção de estudantes com deficiência no Mundo do T
Educadores dialogam sobre a inserção de estudantes com deficiência no Mundo do T
Educadores dialogam sobre a inserção de estudantes com deficiência no Mundo do T
Educadores dialogam sobre a inserção de estudantes com deficiência no Mundo do T
Fotos: Alice Coelho - Ascom/IAT
Discutir a relação da Educação Inclusiva e a inserção no mundo do trabalho foi a proposta do Inclusão em Pauta, que aconteceu nesta sexta-feira (8), na sede do Instituto Anísio Teixeira (IAT). A atividade foi promovida pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia, por meio do IAT e do Centro de Educação Especial da Bahia (CEEBA).
 
A programação do evento incluiu palestras sobre educação e diversidade, Educação Inclusiva para o mundo do trabalho e as construções pedagógicas do Núcleo de Educação Inclusiva do CEEBA. Além das apresentações, foi realizada uma roda de conversa com a participação estudantes do Centro, empregador e família. 
 
O vice-diretor do CEEBA, Anderson Spavier, falou sobre diversidade e também sobre o trabalho desenvolvido pelo núcleo da instituição para inserção dos estudantes com Deficiência Intelectual (DI) no mundo do trabalho. “No CEEBA possibilitamos um processo de formação para o estudante e, dentro de seu desenvolvimento, encaminhamos para empresas parceiras. Trabalhamos nessa perspectiva para que tenhamos um sujeito mais pleno”, informou.
 
Além disso, salientou que a participação da família é essencial neste processo.  “É importante que o tripé família, escola e mundo do trabalho funcione perfeitamente. É necessário pensar nestas pessoas para além da escola, porque, no ambiente profissional, ele terá outras possibilidades, como relações interpessoais e formação continuada”, destacou.
 
Neste sentido, a formadora do CEEBA, Jaciete Barbosa dos Santos, mencionou que em uma pesquisa que desenvolve no CEEBA, pôde constatar que é no mundo profissional que estes estudantes conseguem desenvolver relações pessoais. “Muitos desses estudantes só conseguem estabelecer vínculos de amizade quando chegam ao ambiente de trabalho”, contou. Além disso, afirmou que é essencial que a Educação Inclusiva proporcione ao estudante o sentimento de pertencimento à unidade escolar e que o faça se sentir respeitado em sua individualidade.
 
Para a coordenadora pedagógica Arielma Galvão, do Colégio Estadual Leda Jesuíno dos Santos e Escola Maria Romana Calmon, a pauta deste encontro contribui para desconstruir o preconceito de que estes estudantes não tem potencialidade para o mundo do trabalho.  “Estas pessoas tem o direito, são atuantes e precisam ser visibilizadas. Este encontro coloca o tema na agenda institucional”, finalizou.
 

Notícias Relacionadas