Com o objetivo de contribuir e discutir a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), os professores formadores do Ciência na Escola, do Pacto Ensino Médio e do Gestar na Escola deram continuidade ao terceiro dia do Encontro de Formação Integrada dos Projetos Estruturantes, realizado no Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador. A Base Nacional Comum é constituída pelos conhecimentos fundamentais aos quais todos os estudantes brasileiros devem ter acesso em todas as escolas do país.

No primeiro e segundo dias de formação, os professores participaram de mesas-redondas com especialistas para discutir o documento da base a partir das diferentes áreas de conhecimento. Neste terceiro dia de formação, os professores mediadores estão relatando as críticas e contribuições ao documento. As contribuições podem ser enviadas até 15 de dezembro, de forma individual; por meio das redes que sistematizam discussões e propostas de professores, comunidade e demais profissionais da educação.

“Eles se reuniram hoje em grupos de trabalhos, já por componente curricular, buscando refletir sobre o direito de aprendizagem apresentados no documento. Após esse encontro os formadores se organizarão por regionais para discutir o processo da base nas suas respectivas região”, afirmou a assessora técnica do IAT, Ana Sueli Pinho.

• 
• 
• 
• 
• 
• 

Fotos: Roberta Rodrigues / Iat

Para o especialista em matemática, Rogério Ferreira, da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), o formato do evento contribuiu para um debate qualificado entre os educadores. “Esta formação é um marco. O nível técnico está excelente e acredito que teremos críticas e contribuições importantes à Base Nacional Comum Curricular. É um movimento que trará, com certeza, um documento mais robusto”, completou.

“A formação está muito interessante, visto que estamos discutindo pela primeira vez a Base Nacional da educação básica em suas diversas áreas. É um momento especial, que eu acredito que vai enriquecer e, principalmente, melhorar a educação da escola publica e a aprendizagem de nossos estudantes, que é o nosso foco”, relatou a formadora Marília Fontes, do Ciência na Escola.