Formação de equipes técnicas promove compartilhamento de experiências e saberes pedagógicos

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“O Regime de Colaboração é uma questão de Estado e não de governo. Todos os governos precisam trabalhar com seus municípios, porque é estratégico”, pontuou a professora lembrando ainda que o Regime de Colaboração é uma via de mão dupla que só acontece se os entes quiserem, porque é uma troca, não é uma subordinação.
 
“Assim como em Pernambuco, aqui na Bahia as pessoas estão percebendo que, sem melhorar as ações e os resultados dos municípios, a gente não melhora o Estado e que precisamos ajudar os municípios que mais precisam, porque a gente tem municípios muito pobres, com equipes técnicas muito pequenas, que têm que dar conta exatamente das mesmas coisas que os municípios grandes, que prestam conta igual, sendo grandes ou pequenos, e que estão submetidos às mesmas legislações”, analisou.
 
A convidada discorreu ainda sobre a necessidade de um planejamento integrado e de os municípios definirem o que é importante para eles, para que o Estado analise o que consegue fazer para ajudar. “Ter um monte de dados e não saber o que fazer com eles só traz dor de cabeça”, refletiu. 
 
Neste quarto encontro presencial, além de assistir à conferência, os técnicos conheceram a o escopo e estrutura da formação para 2025 e participaram de rodas de conversa com os temas 'Interseccionalidade entre os marcadores raciais e de classe nos Anos Finais do Ensino Fundamental', 'Recomposição das Aprendizagens', 'Análise do dados educacionais com foco nas aprendizagens', 'Adolescências: ações por uma escola acolhedora' e 'Avaliações externas no Ensino Fundamental'.
 
“Quero parabenizar toda a equipe de formadores, foi um momento precioso, pois neste tempo que estivemos aqui tivemos a oportunidade de perceber que grande parte das nossas angústias, acertos e das nossas dificuldades eram compartilhadas por outros colegas, que também vivem situações parecidas. Então pudemos trocar informações, experiências, crescer, aprender e ter direcionamento de profissionais que nos trouxeram um afago, mesmo diante de tantas dificuldades. Sem dúvidas foi um momento de enriquecimento e acolhida, onde encontramos colegas que estão militando por uma educação de qualidade, inclusiva antirracista, que de fato seja para todos, que, afinal de contas, é o que desejamos”, afirmou a técnica do município de Ibirataia, Greiciane Santana.
 
“Quero parabenizar o IAT pela formação, por termos sido orientados nesse coletivo, porque ela nos possibilitou ter mais bagagem para levar para o município, o que permitiu que tivéssemos ganhos de forma efetiva nos resultados da aprendizagem agora no final do ano”, contou a técnica de Planaltino, Denise Santana.
 
“Gostaria de parabenizar o IAT pelo trabalho colaborativo e dizer o quanto é importante que o Estado fortaleça os municípios em todas as suas ações e que 2025 estejamos mais próximos, porque quanto mais próximo mais a gente consegue aprender tudo aquilo que precisamos e que nos propomos”, destacou Telma Lago, técnica do município de Nova Viçosa.
 

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