Professores participantes da primeira edição do PDPI contam da experiência nos EUA

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Docentes de todo o Brasil concorrem na seleção para o Programa de Aperfeiçoamento de Professores de Inglês. Eles disputam uma das vagas para os cursos de aperfeiçoamento e metodologia que serão realizados de 24 de junho a 2 de agosto de 2013 nos Estados Unidos. Saulo Caetano de Sá, de Recife, e Ana Cecília Nascimento e Santos, de Aracaju, tiveram a oportunidade de participar do primeiro grupo do PDPI, que retornou ao Brasil em fevereiro. Durante seis semanas, eles viveram intensamente a língua e cultura americana em diferentes universidades do país e melhoraram suas técnicas de ensino.

“Tivemos na Faculdade aulas de metodologia do ensino de língua estrangeira bem como de aprimoramento do Inglês. As disciplinas incluíam: Técnicas de Pronúncia, Métodos de Ensino de língua estrangeira, O uso da Tecnologia em Sala de Aula, Habilidade e Técnicas de Ensino, Comunicação Oral, Expressões idiomáticas e Cultura Americana”, conta de Sá sobre o curso para aperfeiçoamento em Miami Dade College.

Na University of Illinois em Urbana-Champaign, no curso de metodologia, Ana também teve a oportunidade de aprender e trocar experiências. “Conhecemos escolas de Ensino Fundamental e Médio nos EUA, conversamos com professores, conhecemos a realidade deles, aprendemos parte da história do país, compartilhamos diferentes abordagens metodológicas de ensino”, relata a sergipana de 29 anos.

A rotina era puxada, com cerca de seis horas diárias de aulas de segunda a sexta-feira. Nos fins de semana, passeios e outras atividades culturais foram realizados em cada cidade para que os brasileiros pudessem fazer vivenciar um pouco mais da cultura local. Os passeios incluíram visitas a pontos turísticos, cidades próximas e parques nacionais. Além da diversão, o grupo de Miami ainda pode descobrir um aspecto importante da sociedade americana.

“Além de toda a programação, também tivemos a oportunidade de exercer o trabalho voluntariado no feriado de Martin Luther King em uma escola pública de Miami. Lá, junto com outros grupos, trabalhamos durante algumas horas e pudemos presenciar o valor dado ao trabalho voluntário nos EUA”, conta o professor pernambucano.

A riqueza e o conteúdo das atividades e também o contato com outros professores dos Estados Unidos e do Brasil são os pontos que Ana e de Sá classificam como os mais engrandecedores de todo o programa. Ambos voltaram cheios de vontade de repassar aos alunos os conteúdos aprendidos e Ana tem um recado para os professores tentando a atual seleção:

“Aos que passarem na próxima edição: façam de tudo para ir, organizem suas vidas, façam as malas (que não devem ser muito grandes! A gente volta com mais que levou, sempre) e preparem-se para viver intensas semanas de aprendizado, diversão e novidades”, alerta.

Professores na Bahia - Desde 2012, a Bahia marca presença no Programa com professores de língua inglesa selecionados. A professora do Colégio Estadual de Praia Grande, Renata Miranda, participou do curso, no ano passado, e conta como isso contribuiu para sua vivência profissional. “O programa foi de extrema importância para minha prática pedagógica, principalmente por ter como foco a metodologia do ensino de língua inglesa. Em minha sala de aula, pude refletir sobre antigas práticas, revê-las em seus pontos positivos e negativos e pôr em ação as técnicas aprendidas, respeitando o nível de cada série e garantindo um aprendizado de qualidade”, explicou.

Fonte: Fulbright Brasil

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