Os gestores e coordenadores pedagógicos das escolas estaduais de Lauro de Freitas e Ilhéus discutiram, nesta quinta-feira (2), sobre o projeto Educação Conectada. Realizado pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC), em parceria com a Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o projeto visa ampliar e consolidar a cultura digital através de práticas educacionais inovadoras, mediadas por tecnologia.  A iniciativa contemplará 63 escolas públicas localizadas nos municípios de Lauro de Freitas e Ilhéus. O encontro foi realizado de forma virtual, através da plataforma Google Meet, com o objetivo de apresentar o projeto para os gestores que irão executá-lo nas escolas contempladas. 

 

O gerente do BNDES, Eduardo Bizzo, explicou sobre o projeto. "A iniciativa foi iniciada em 2018, em parceria com o BNDES e o Ministério da Educação (MEC), e conta com o apoio da Fundação Itaú Social e da Fundação Lemann para a sua realização. A ação visa contribuir para a implementação do programa de inovação e educação conectada do MEC, que prevê esforços conjuntos em uma lógica de parceria para assegurar as condições necessárias para a inserção da tecnologia como ferramenta pedagógica de uso cotidiano nas escolas públicas de Educação Básica, com o intuito de ampliar a qualidade do ensino como um todo", destacou. 

 

Para Mércia Carvalho, coordenadora de Tecnolgia da Informação e Comunicação (CGOTIC), da Assessoria de Planejamento e Gestão (APG), a iniciativa terá reflexos no processo de ensino e aprendizagem dos estudantes. "Este projeto iniciará em um momento oportuno, pós pandemia,  e a tecnologia será, mais do que nunca, fundamental para o processo de aprendizagem".

 

Marcelo Oliveira, que integra a equipe da Assessoria de Planejamento e Gestão da SEC, destacou sobre o processo de implementação do projeto. "O projeto, já oficializado, está evoluindo a todo vapor e iremos manter as escolas sempre informadas sobre as ações para a sua execução", esclareceu. 

 

Segundo o diretor de Inovação e Tecnologia do Instituto Anísio Teixeira (IAT), Iuri Rubim, o projeto trará uma nova dinâmica nas escolas das redes estadual e municipais contempladas. "A ideia é que esta iniciativa sirva como um laboratório para incrementar o uso pedagógico da tecnologia. Isso é feito do ponto de vista de começar a ter uma percepção melhor de como a tecnologia pode contribuir de forma mais eficaz para o processo pedagógico, ou seja, em várias dimensões. Uma dimensão chamada visão, uma de infraestrutura e outra de formação de professores para lidar com esses novos aparatos e essa nova forma de produzir atividades pedagógicas, além de uma perspectiva e dimensão de recursos educacionais digitais que também passam a ser agregados e a fazer parte do cotidiano escolar".