Educadora desenvolve projeto que dissemina a cultura da acessibilidade nas redes sociais

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Como tornar as redes sociais mais acessíveis para os cegos? Foi a partir deste questionamento, que a coordenadora Educação Inclusiva, da Secretaria da Educação do Estado, Patrícia Silva, desenvolveu o projeto #PraCegoVer. O projeto pioneiro tem o objetivo de disseminar a cultura da acessibilidade nas redes sociais e tem, por princípio, a audiodescrição, ou seja, a tradução que consiste em transformar imagens em palavras tornando as redes sociais mais acessíveis às pessoas com deficiência visual.
 
A iniciativa deu tão certo que diversas instituições públicas e privadas, multinacionais e governamentais estão utilizando a hashtag #PraCegoVer em suas publicações. “Diversas empresas e órgãos voltados para os mais variados públicos estão aderindo ao projeto, como  Google, Coca-Cola, C.R. Flamengo, Petrobras, Tribunal Superior Eleitoral, Ministério Público Federal, entre outros”, afirmou Patrícia, que irá fazer uma exposição do projeto, nesta sexta-feira (9), às 9h, na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), como parte do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência.
 
A professora Patrícia Silva explica como o projeto pode beneficiar pessoas com deficiência visual. “Atualmente, milhares de pessoas cegas usam o Facebook e outras redes sociais com auxílio de programas de leitores de tela, capazes de transformar em voz o conteúdo dos sites. Contudo, esses leitores só leem caracteres e não pixels. Assim, as imagens necessitam ser descritas, para que os leitores consigam transmiti-las às pessoas com deficiência visual”, ressalta.
 
Durante a atividade na ALBA, Patrícia ainda vai falar sobre a publicação das Diretrizes da Educação Inclusiva para a rede estadual. “Este é um momento importante porque as diretrizes vão servir como forma de orientar a Educação Inclusiva nas escolas da rede pública de todo o Estado. A ação beneficiará, inclusive, as escolas das redes municipais na assistência de estudantes com deficiência”, destaca.

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